Brasil – entre os três maiores

O Brasil pode se tornar um dos três maiores mercados do mundo em geração distribuída (GD) com energia solar em 2021.

Superada as questões relacionadas a pandemia de COVID-19 e da desvalorização da moeda, o setor solar do país deverá apresentar uma rápida retomada do crescimento espetacular dos últimos 3 anos. Essa foi a declaração do gerente geral da Jinko Solar, Alberto Cuter, durante o webinar Solar Talks.

“Há uma previsão de que o terceiro e quarto trimestres na China sejam muito fortes para esse setor, recuperando tudo que não foi feito no primeiro semestre. Creio que esse cenário poderá ocorrer no Brasil. Penso que 2021 poderá ser um ano muito promissor. O país poderá ser o maior mercado de GD da América Latina e um dos três maiores do mundo”, argumentou Cuter.

A geração solar tem muito espaço para crescer no país e a matriz energética favorece essa perspectiva. Segundo ele, “o Brasil é muito focado em hidrelétricas, a fonte solar ainda tem uma porção muito pequena, muito abaixo do que necessita o sistema do país. Quando há temporada de seca, é um problema. Projetos de GD e grandes usinas fotovoltaicas podem ser muito importantes nesse sentido.

O executivo conta que a produção da Jinko está normalizada na China desde março. “Devido as restrições impostas para controlar a pandemia, o fornecimento ficou afetado em fevereiro. A produção foi retomada em cem por cento na segunda semana de março e essa é a situação de momento de todas as fábricas.”

“Atualmente, a questão é a demanda. O Brasil, por exemplo, estava num ritmo muito forte. Agora está em 20% do potencial total.”

Fonte: Portal Solar