5 testes para detectar se há vazamentos de água

Uma casa cujos moradores se esforçam para poupar água e, mesmo assim, gera uma conta de água muito alta, como explicar? 

Devemos nos preocupar com todo e qualquer vazamento de água, por menor que seja. Se a sua torneira está pingando, por exemplo, troque a “borrachinha”. Uma torneira gotejando pode desperdiçar até 46 litros de água diariamente. O acréscimo de 1 metro cúbico no consumo pode fazer nossa conta mensal mudar de patamar e ficar proporcionalmente ainda mais cara.

Há diversas razões para uma residência gastar mais água do que deveria, em especial se as instalações já forem muito velhas. Mas, uma das coisas mais comuns e que muitos não percebem é a presença de vazamentos.

Algo que pode ser corrigido logo que for identificado o problema.

Veja alguns testes indicados pela Sabesp:

– Hidrômetro

O mais conhecido de todos os testes é conferir o relógio de água (o hidrômetro). Basta deixar os registros na parede abertos, fechar bem todas as torneiras e desligar todos os aparelhos que usam água, inclusive os sanitários. Em seguida, anote o número que aparece ou marque a posição do ponteiro maior do seu hidrômetro. Depois de uma hora, verifique se o número mudou ou o ponteiro se movimentou. Se isso aconteceu, há algum vazamento em sua casa.

– Canos alimentados diretamente pela rede da Sabesp

Ao contrário do primeiro, neste teste é preciso fechar o registro na parede. Em seguida, abra uma torneira alimentada diretamente pela rede da Sabesp (pode ser a do tanque) e espere a água parar de sair. Coloque imediatamente um copo cheio de água na boca da torneira. Caso haja sucção da água do copo pela torneira, é sinal que existe vazamento no cano alimentado diretamente pela rede.

– Canos alimentados pela caixa d’água

Outra maneira de verificar o vazamento nos canos é fechando todas as torneiras da casa, desligando os aparelhos que usam água e fechando bem a torneira de boia da caixa, impedindo a entrada de água. Feito isso, marque, na própria caixa, o nível da água e verifique, após uma hora, se ele baixou. Em caso afirmativo, há vazamento na canalização ou nos sanitários alimentados pela caixa d’água.

– Reservatórios subterrâneos de edifícios

Feche o registro de saída do reservatório do subsolo e a torneira da boia. Marque no reservatório o nível da água e, após uma hora, verifique se ele baixou. Se isso ocorreu, há vazamento nas paredes do reservatório ou nas tubulações de alimentação do reservatório superior ou na tubulação de limpeza.

– Vaso Sanitário

Este é o mais simples de todos os testes: basta jogar borra de café no vaso sanitário. O normal é a borra ficar depositada no fundo do vaso, em caso contrário, é sinal de vazamento na válvula ou na caixa de descarga.

Obs: Nas bacias cuja saída da descarga for para trás (direção da parede), deve-se fazer o teste esgotando-se a água. Se a bacia voltar a acumular água, há vazamento na válvula ou na caixa de descarga.


Porém, é bom lembrar: “Faça o que eu falo, mas …”

Perda com vazamento cresce 35,78% em um ano na Grande São Paulo, chegando a 382 bilhões de litros.

Os investimentos da Sabesp para combater os vazamentos teve um modesto aumento de 0,79%, enquanto no mesmo período, o aumento do lucro foi de 449%.

Dados da própria Sabesp nos anos 2015/2016.

Fontes: Ciclo Vivo e SABESP