Humanos & Bactérias – Suicídio Ecológico
O termo suicídio ecológico é usado para designar situação de descompasso entre oferta e consumo de recursos naturais.
Representa o descompasso entre os recursos naturais disponíveis e o seu consumo, que leva à extinção de uma determinada espécie.
Um exemplo bastante didático é o de uma população de cabritos em uma ilha semidesértica: depois de devorarem toda a vegetação da ilha, eles acabam morrendo de fome. Isso aconteceu em algumas pequenas ilhas do Pacífico e não é muito diferente do que o ser humano tem feito com o planeta Terra.
Ao poluir o ar ou jogar substâncias tóxicas na água, a humanidade está se matando aos poucos, assim como algumas bactérias criadas em laboratório cujas secreções ácidas acabam por inviabilizar sua própria vida.
O consumismo desenfreado pode levar a humanidade ao suicídio ecológico!?
Há um novo estudo desenvolvido pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) sobre as bactérias do gênero Paenibacillus sp., que quando alimentadas com açúcar e nutrientes em abundância (no laboratório) comem descontroladamente e começam a se reproduzir em uma velocidade absurda. O problema é que a digestão de todos esses carboidratos tem efeitos colaterais.
Também foi constatado que, com menos oferta de alimento, as bactérias entram em hibernação quando acaba a comida, mas continuam vivas, já que não chegam a produzir ácido suficiente para o seu suicídio.
Embora seres humanos e bactérias sejam grupos muito diferentes, a pergunta que fica é: será que, como as bactérias, estamos consumindo os recursos naturais disponíveis muito rápido e deixando um rastro de destruição que pode acabar destruindo as condições mínimas das quais precisamos para sobreviver?
Restringir algumas das “vantagens” do mundo moderno, como embalagens e produtos dos mais variados tipos de plástico (que acabam nos mares), veículos movidos por combustíveis fósseis e até mesmo os alimentos ultraprocessados que comemos, pode ser uma boa ideia para manter o nosso ecossistema limpo.
Fonte: eCycle