Tecnologia para combater o coronavírus

A Ciência, Santa Ciência, tem nos ajudado a enfrentar a pandemia.

Muito precisará ser feito para que possamos viver sem a sombra de uma ameaça letal. Porém, nos consola saber que o nível de nosso conhecimento científico acelera as pesquisas e já apresenta progressos inimagináveis há 20 anos. A tragédia é enorme. Famílias enlutadas, prejuízos na economia, populações carentes chegando ao extremo de sofrimento. Já foi dito: “Assim caminha a Humanidade“! Entretanto, cabe a nós, sobreviventes, assumir o espirito de fraternidade que se impõe.

Além das vacinas outras frentes de pesquisa têm procurado e encontrado alternativas para minimizar os estragos provocados pelo vírus.


1. Tecnologia de empresa promete eliminar o novo coronavírus do ar

A americana Aerus desenvolveu uma tecnologia de IRC (Ionização Radiante Catalítica) e afirma que a inovação consegue eliminar o novo coronavírus presente no ar. O equipamento, instalado em sistemas de ar condicionado, emite uma luz ultravioleta germicida que reage com a água e a umidade do ambiente, criando partículas baseadas em oxigênio e hidrogênio que fazem a depuração do ar.

No Brasil, quem detém a tecnologia com exclusividade é a Ecoquest, que comercializa a tecnologia para empresas e permite o retorno de colaboradores aos ambientes presenciais. Dentre os serviços prestados pela Ecoquest este ano, mais de 50% foram em edifícios corporativos.

“Grandes empresas e, sobretudo, multinacionais, preocupadas com a saúde de seus colaboradores, utilizaram nossa tecnologia para garantir a qualidade do ar em seus escritórios e, assim, permitir uma volta gradual ao trabalho presencial”, afirma Frederico Paranhos, diretor de Serviços e Projetos Especiais da Ecoquest em nota divulgada à imprensa.

Segundo ele, o segmento hoteleiro representa 20% dos contratos. Há também hospitais, shopping centers e escolas, entre outros.


2. Empresa de SC lança tomada que promete eliminar coronavírus.

Nanotecnologia permite que 99,99% dos vírus sejam eliminados em menos de 10 minutos. Equipamento auxilia contra contaminação cruzada. Uma empresa de equipamentos elétricos, de Santa Catarina, lançou uma linha de tomadas e interruptores com proteção contra o novo coronavírus. Segundo a fabricante catarinense WEG, o material permite inativar 99,99% dos vírus que entrem em contato com a superfície da tomada.

A empresa diz que segundo atestou o Laboratório de Virologia da Unicamp, a nanotecnologia antimicrobiana age em menos de 10 minutos. O lançamento da tomada e do interruptor consiste em reduzir o número de contaminações cruzadas, principalmente em locais de grande movimentação de pessoas, como hospitais, escolas e creches.

Na prática, isso significa que, se uma pessoa contaminada ligar a luz, a proteção antiviral da tomada eliminará o vírus em menos de 10 minutos, e a próxima pessoa que encostar na tomada não será contaminada.


3. Nova tecnologia permite assistir a uma infecção por coronavírus em tempo real.

Pesquisadores na Holanda desenvolveram uma nova tecnologia de microscópio que pode ser combinada com uma nova técnica de marcação de vírus. É possível observar as partículas virais à medida que invadem e se replicam dentro das células.

Tudo começa com um marcador fluorescente muito brilhante que se liga às proteínas do vírus. Uma vez que o vírus e suas proteínas são marcados, os pesquisadores podem usar a tecnologia para observar o vírus conforme ele entra em uma célula — e esta, “sequestrada”, começa a produzir proteínas virais.

No laboratório, os pesquisadores usaram seu novo método de rastreamento para observar enterovírus ao invadir células humanas. Os responsáveis pelo estudo ainda puderam observar enquanto as células hospedeiras corriam para impedir a invasão. “Essas células hospedeiras foram infectadas por um vírus, mas o vírus não se replicou“, disse o autor do estudo, Sanne Boersma, pesquisador do Instituto Hubrecht, em um comunicado à imprensa.

Fontes: Notícias R7 / Isto é Dinheiro / CanalTech