A verdade atrás do mito

Aderir a práticas sustentáveis pode ser mais fácil do que parece. Três mitos sobre a reciclagem e a verdade sobre eles.

Quando se lê sobre reciclagem e destinação correta de resíduos, encontramos alguns conteúdos que detalham tanto as formas corretas de reciclar que acabam criando a sensação de ser algo complexo ou que demanda muito tempo, desestimulando quem lê. É importante desmistificar e demonstrar que é mais fácil do que parece aderir a essas práticas.

Esses são alguns dos mitos mais comuns: 

  • Embalagens e outros resíduos sujos não são reciclados, só se forem lavado.

Passar uma água para tirar os restos e a gordura ajuda o profissional que vai triar aquela embalagem, mas caso não seja possível, essa sujeira não impossibilita sua reciclagem. Aquele material ainda passará por alguns processos dentro da cooperativa que irão valorizá-lo antes do envio às recicladoras. Limpe quando puder mas busque sempre o coletor de recicláveis.

  • Só se pode reciclar uma vez.

É comum perguntarem quantas vezes um material pode ser reciclado ou se a embalagem reciclada pode voltar a passar por esse processo. A resposta é sim, a maioria dos materiais podem ser reciclados algumas vezes. Tudo depende de sua durabilidade. Vidro, cobre e alumínio, por exemplo podem ser reciclados praticamente infinitas vezes sem perder suas propriedades. Outros materiais como papel e papelão têm um ciclo de vida menor, mas ainda sim podem ser reciclados mais de uma vez. O plástico é mais complexo pois existem várias categorias, mas ainda assim muitos podem ser reciclados mais de uma vez. 

  • Papel amassado não é reciclado, o correto é cortar.

Como foi dito, os materiais passam por diferentes processos na reciclagem. No processo industrial o papel passa por trituração e lavagem. Cortar o material facilita a atividade e deixa mais espaço nos coletores de rua, mas não impossibilita sua reciclagem.

Fonte: Recicla Orla / Terra