Soluções inovadoras reduzem poluição

e aumentam a eficiência dos prédios.

A luta contra a poluição nas grandes cidades conta com a tecnologia em diversos aspectos. Mas, recentemente, inovações na área de arquitetura vêm ampliando essa participação. Há alguns anos, quem imaginaria um prédio cuja fachada absorve a poluição? O projeto é do escritório de arquitetura Elegant Embelishments, que fica em Berlim, capital da Alemanha e já foi implantado em um hospital no México.

O escritório agora estuda baratear a cobertura que absorve a das fachadas, que ainda custa cerca de 330 euros por metro quadrado.

A forma foi inspirada em corais marinhos e é revestida com dióxido de titânio, um pigmento que age como catalisador de reações químicas quando ativado pela luz do sol. Quando os raios UV atingem o material, a reação converte monóxidos de nitrogênio, ou seja, um dos componentes da fumaça, em substâncias menos agressivas como o nitrato de cálcio e água e outras não tão desejáveis como o dióxido de carbono.

No Brasil

A variedade de materiais utilizados para evitar gastos energéticos e contra a poluição é bem grande. Para evitar o efeito ilha de calor nos prédios e a proliferação de fungos e bactérias, por exemplo, foram criadas tintas que refletem radiação e evitam o calor dentro dos prédios, além de serem autolimpantes e antifungo.

O bom e velho verde

Essas tecnologias conversam também com a boa e velha alternativa: mais verde na cidade. Além de sequestrarem dióxido de carbono do ar, as árvores ajudam a absorver água das chuvas, ajudando a conter enchentes, e elevam a umidade do ar, ajudando contra a formação de ilhas de calor.

O telhado verde, que já virou lei para edifícios em Recife neste ano, consegue melhorar a temperatura dentro e fora do prédio.

Fonte: UOL Notícias